sexta-feira, 18 de novembro de 2011

China executa estudante que atropelou e esfaqueou mulher


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Polícia flagra dezenas de crianças em minivan escolar superlotada na China (Postado por Erick Oliveira)

Uma minivan escolar com capacidade para oito pessoas foi encontrada superlotada com 66 pessoas em Qianan, na província de Hebei, no norte da China, segundo a polícia local.
Policiais da brigada de trânsito pararam o veículo por suspeitarem da superlotação. Eles encontraram 66 crianças entre 4 e 5 anos, espremidas como sardinhas na minivan.
Havia 64 crianças, um professor e o motorista, disse o policial Li Bing.
O motorista havia removido os assentos para que coubessem mais crianças.
As crianças foram mandadas para casa em 12 carros da polícia.
O motorista foi processado, segundo a polícia.

domingo, 14 de agosto de 2011

Brasil depende da China para evitar crise econômica


O País tem um mercado interno robusto, o que limita o contágio externo, mas a situação asiática é seguida com lupa


No mercado financeiro, o Brasil é considerado hoje um "derivativo" da China. Derivativos são contratos cujos preços dependem da cotação de outro ativo. "A performance do mercado brasileiro é muito ligada à China. O Brasil tem o ônus e o bônus dessa relação", diz Ricardo Lacerda, presidente da BR Partners, uma das principais empresas de fusões e aquisições do País.

Traduzindo para a economia real: se a crise nos Estados Unidos e na Europa atingir a China, o Brasil será castigado. A percepção dos investidores vem do aumento da dependência do País em relação ao gigante asiático depois da quebra do Lehman Brothers em 2008. O apetite chinês garantiu a alta das commodities em meio à recessão global, reduzindo a vulnerabilidade externa brasileira.

Nos 12 meses até junho, o Brasil teve déficit em conta corrente (inclui todas as transações com exterior) de US$ 49 bilhões, ou 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Sem o "efeito China" da alta das commodities, o superávit comercial se transformaria em déficit e o saldo negativo da conta corrente chegaria a US$ 89 bilhões, ou 4% do PIB, revela cálculo da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).

É por isso que a economia chinesa está no radar do governo. Segundo uma fonte do Ministério da Fazenda, o Brasil tem um mercado interno robusto, o que limita o contágio externo, mas a situação asiática é seguida com lupa. "A China é o ponto mais crucial, porque afetaria a economia real imediatamente", disse o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, esta semana em Brasília.

sábado, 6 de agosto de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, neste sábado (Sinopse Radiobras)


O Globo

Manchete: Agência de risco rebaixa EUA e aumenta incerteza na economia
Standard & Poor's tira o triplo A que país tinha há mais de 90 anos e expõe perigo de calote

O que mais se temia aconteceu na noite de ontem: apesar de o Congresso americano ter autorizado a elevação do teto da dívida federal esta semana, os Estados Unidos foram rebaixados pela agência Standard&Poor's (S&P), que classificava o país como “AAA” desde 1941. Bem antes, desde 1917, o país já tinha a nota máxima por outra agência, a Moody's. Agora, pela S&P, os EUA passam a ser “AA”+”. Pelas agências Fitch e Moody”s, a nota continua máxima, mas elas anunciaram nas últimas semanas possibilidade de revisão. O triplo A era um atestado de risco zero de calote. Comprar um título da dívida americana era considerado um porto seguro pra investidores mundo afora. A mudança da nota foi justificada pelo crescente déficit americano, que pode levar a uma moratória futura. O maior detentor de títulos americanos é a China. O Brasil é o quarto. A nota das agências orienta a decisão de grandes investidores. (Págs 1, 33 e 34 e editorial “Economia mundial acende sinal amarelo)


Bolsas na montanha-russa
A Bolsa de São Paulo chegou a subir 1,99%, cair 3,14% e fechou em alta de 0,26%. Em NY, o Dow Jones subiu 0,54% e as bolsas europeias despencaram. Na pior semana desde 2008, os mercados mundiais perderam US$ 4,2 trilhões de valor (Págs. 1 e 33)

No Brasil, inflação sobe mais
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), da meta do governo, bateu 6,87% nos últimos 12 meses, maior taxa desde junho de 2005. Mas especialistas acreditam que crise global pode ajudar a controlar a inflação. (Pags 1 e 35)

Rio enfrenta apagão em inverno chuvoso
Curto em subestação de Furnas deixa 12 bairros sem energia durante horas

Mesmo com os reservatórios cheios e uma quantidade de energia armazenada este mês que superou em 22,8% o mesmo período do ano passado, os cariocas foram surpreendidos ontem por um apagão ao meio-dia que, ainda no fim da tarde, continuava afetando algumas áreas. Doze bairros, a maioria da Zona Sul, ficaram sem luz, causando transtornos a 360 mil clientes da Light. Pelo menos 70 sinais se apagaram, e a a prefeitura mobilizou 400 agentes para evitar transtornos maiores no trânsito. A causa foi um curto-circuito que desligou dois dos três transformadores da subestação de Furnas no Grajaú, obrigando a Light a cortar 190 megawatts de energia distribuída. O Operador Nacional do Sistema acionou duas termelétricas para abastecer diretamente a rede da Light até que o problema na subestação de Furnas seja solucionado. Às 14h25m o fornecimento foi normalizado, segundo a Light, mas consumidores continuaram relatando piques de luz. (Págs 1 e 18)

Enquanto isso, no Galeão...
Depois de horas de viagem, cerca de 1.400 passageiros de voos internacionais fizeram uma verdadeira escala forçada na Alfândega do Tom Jobim para desembarcar na cidade. A falta de funcionários da Receita Federal provocou longas filas. Parentes e amigos que aguardavam no saguão do aeroporto protestaram contra a lentidão batendo nos carrinhos de bagagens. (Pás 1 e 26)

É o fim do caminho
A presidente Dilma reuniu os comandantes das Forças Armadas e garantiu que não haverá mudança na condução da Defesa com a troca de Jobim por Amorim. Jobim “é página virada”, disse ela a rádios. (Págs. 1, 3, 4 e 12 e Merval Pereira)
Prosa e Verso: Uma cidade e seus desafios
Num caderno especial, urbanistas, antropólogos, arquitetos e críticos discutem o impacto da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no imaginário e nas políticas públicas do Rio de Janeiro. (Pág. 1)

Divisão de Tarefas
A presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos Marques, tomou posse defendendo a definição de competências dos governos (Págs. 1 e 22)
História
Botocudos são descendentes diretos dos primeiros brasileiros (Pág 1 e 43)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Agência rebaixa nota dos EUA
Pela primeira vez na história, dívida americana deixa de ser considerada de risco zero

A maior economia global já não tem os títulos mais confiáveis. Pela primeira vez na história, a agência de avaliação de risco Standard & Poor's rebaixou a nota dos papéis da dívida dos EUA, que sempre foi triplo A, para AA+, relata Álvaro Fagundes, de Nova York.

O Tesouro americano contestou a decisão, argumentando que houve erro na análise das contas.

As razões apontadas pela S&P foram o aumento do peso da dívida, a instabilidade política e perspectivas negativas para os títulos.

Os papéis americanos são o principal refúgio para os investidores em momentos de incerteza financeira, como o desabamento das Bolsas ocorrido em todo o mundo nesta semana. (Pág. 1 e Mundo)

Patrícia Campos Mello
A notícia não é necessariamente o fim do mundo

Não se espera que investidores saiam correndo para se livrar de seus títulos do Tesouro Americano. Por um simples motivo: o mercado dos EUA ainda é o mais líquido do mundo. Mas haverá turbulências. (Págs. 1 e A16)

Dilma faz reunião para tranquilizar militares
Numa tentativa de neutralizar resistências ao nome de Celso Amorim na Defesa, Dilma Rousseff se reuniu com os comandantes das Forças Armadas e formalizou o convite para que permaneçam nos cargos. Ela disse aos militares que não quer manifestações sobre a troca de Jobim.
Em recado ao novo ministro, o general Augusto Heleno, do Exército, força mais refratária ao ex-chanceler, afirmou que "o comprometimento ideológico tem repercussão altamente negativa no meio militar". Amorim se encontrará com a cúpula militar hoje no Planalto. (Págs.1 e Poder A8)

GM concede férias coletivas a 300 para reduzir estoques (Págs. 1 B4)


Commodities têm maiores perdas da semana na Bolsa (Págs. 1 B1)


Petrobras teme que crise afete meta de investimentos (Págs. 1 e B4)


Fernando Rodrigues
Há um ambiente de tocaia dentro do Congresso

A presidente Dilma Rousseff surfa numa onda de popularidade, mas o mundinho da micropolítica convive com um paradoxo. No Congresso, há um clima hostil, governistas resmungam pelos cantos. Há um ambiente de tocaia ali.(Págs.1 e Opinião A2)

Editoriais
Leia "A pior Bolsa do mundo", sobre o desempenho da Bovespa, e "Outono árabe", acerca das revoltas no norte da África e no Oriente Médio. (Págs.1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma tenta acalmar militares após nomeação de Amorim
Em reunião com comandantes após troca na Defesa, presidente pede que se mantenha normalidade institucional

Na tentativa de acalmar os militares, que reagiram mal à escolha do ex-chanceler Celso Amorim para a Defesa, a presidente Dilma Rousseff reuniu ontem os comandantes das três Forças Armadas, no Palácio da Alvorada, e disse não haver motivo para preocupações. Dilma pediu aos militares que mantenham a 'normalidade institucional', abriu um canal mais direto de relacionamento com eles e disse que seu governo não permitirá revanchismos. O encontro durou uma hora, no dia seguinte ao da demissão de Nelson Jobim, que chefiava o Ministério da Defesa desde 2007. Todos entenderam na conversa que não haverá revisão da Lei de Anistia. A presidente disse a auxiliares que saiu "aliviada" da reunião. Já o ex-presidente Lula criticou os descontentes com a nomeação de Amorim. "Eu não sei se cabe aos militares gostarem ou não gostarem", disse Lula. Amorim tomará posse na segunda-feira e hoje vai se reunir com os comandantes militares. Ele disse que não perderá de vista " os interesses estratégicos" do País. (Págs. 1 e A4)


Demissão é "página virada", diz presidente

A presidente Dilma Rousseff disse que a demissão de Nelson Jobim do Ministério da defesa é "página virada". "Infelizmente, esgotamos uma etapa" Para ela, é simples entender a substituição de Jobim pelo ex-chanceler Celso Amorim: "Ele assume a defesa porque já deu mostras de que é um brasileiro muito dedicado ao Brasil". (Págs. 1 e A8)

Mercado esboça reação após medidas na Europa
No fim da pior semana vivida pelos mercados desde a quebra do Lehman Brothers, em 2008, as bolsas no Brasil e nos EUA esboçaram uma reação ontem, depois que os chefes de governo do G-7 convocaram reunião de emergência para evitar nova recessão, e o primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, anunciou mais medidas de austeridade. Dados do mercado de trabalho nos EUA também ajudaram. A Bovespa subiu 0,26% e Dow Jones 0,54%. As bolsas europeias, no entanto, fecharam em queda. (Págs.1 e Economia B1, B4 a B7)


Análise
Joseph E. Stiglitz
Contágio de ideias

Noções econômicas equivocadas em ambos os lados do Atlântico vêm se reforçando mutuamente. O mesmo valerá para a estagnação que essas políticas acarretam. (Págs. 1 e Economia B7)

Após censura, filme sérvio é liberado
A exibição de A Serbian Film, vetada há duas semanas no Rio, foi liberada. O filme, que inclui abuso infantil e necrofilia, recebeu classificação indicativa de 18 anos. (Págs. 1 e Vida A24)

Joseph S. Nye Jr.
Uma nova estratégia

Haverá reduções profundas no orçamento da Defesa e, por isso, os Estados Unidos precisam repensar como usar seu poder militar. (Págs. 1 e Visão Global A22)

Tutty Vasques
Tamanho não é documento

Vinte e tantos centímetros mais baixo que seu antecessor na Defesa, Amorim não fica nada a dever a Jobim em matéria de ego imensurável.(Págs. 1 e Cidades C8)

Notas & Informações
Uma escolha infeliz
Nem as Forças Armadas nem o País mereciam Celso Amorim no Ministério da Defesa (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Divórcio Capital Brasília
Nos seis primeiros meses deste ano, cartórios registraram uma alta de 24% no número de casamentos desfeitos no Distrito Federal. Foram 4.978 casos contra 4.013 no mesmo período do ano passado. Ao lado de Rondônia, a capital da República lidera o ranking dos corações partidos. Há explicação pra o fenômeno? Especialistas apontam a Emenda Constitucional nº 66, que foi promulgada em 13 de junho de 2010 e pôs fim à exigência de separação judicial prévia para a obtenção do divórcio. A psicologa Karla Albuquerque acrescenta um fator: homens e mulheres estariam mais intolerantes. “Antes as pessoas que se separavam eram mal vistas”, observa. “Mas isso mudou. Hoje, muita gente vê o casamento como uma fast food devido à facilidade em se separar”. (Págs. 1 e 35)

Economia dos EUA já não é a mais confiável
Desde 1941, o país era o mais seguro para se investir. Perdeu o posto ontem ao ter a nota reaixada pela agência de classificação de risco Standard and Poor's e ser superado por Reino Unido, Alemanha, França e Candá. (Pags. 1, 12, 17)
Servidor
TJDF veta lei que previa gratificações e benefícios a categorias do GDF.(Págs. 1 e 29)
Amorim tenta aproximação com militares
Visto com ressalvas nas Forças Armadas, o ministro foi contrário à revisão da Lei da Anistia e ainda defende o atual projeto da Comissão da Verdade. Assessor de Jobim, José Genoino continua na pasta. (Págs. 24 A, 4E, Visão do Correio, Págs. 1 e 22)
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Estado de Minas

Manchete: O Caro direito de ir e vir
O aumento das despesas do brasileiro com transporte foi o principal responsável pela alta da inflação oficial do país (IPCA) de 0,16% em julho. Em 12 meses, o indicador acumula elevação de 6,87% acima do teto da meta (6,5%) e é o maior desde junho de 2005. Além do etanol, que subiu 4,01% e da gasolina, com reajuste de 0,15%, pesaram mais no bolso a manutenção de veículos (1,52%), os pedágios (4,62%), as tarifas de ônibus interestaduais (5,80%) e as passagens aéreas (3,20%). (Pág. 1 e 11)
Nota dos EUA é rebaixada pela 1ª vez
Classificação de risco dos títulos norte-americanos feita pela agência Standard & Poor's caiu de AAA+(nota máxima) para AA+. Na Europa, bolsas tiveram pior semana desde 2008. (Págs. 1, 13, 14 e Editorial, na 8)

Demissões por corrupção batem recorde
Relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) mostra que julho foi o mês com maior número de expulsões no governo federal: 98. Desde 2003, 2.812 servidores foram exonerados. (Págs. 1 e 5)

Tiririca mostra que aprendeu bem rápido
Deputado federal mais votado do país contratou desde fevereiro empresa de locação de carros por R$ 4,5 mil mensais e apresentou notas fiscais seriadas à Câmara. (Págs. 1 e 6)

Comissão da verdade será o primeiro desafio de Amorim (Págs. 1, 3 e 4)


Piloto da Air France viu temporal e foi dormir (Págs.1 e 10)


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Jornal do Commercio

Manchete: Muitas queixas e pouca colaboração no trânsito (Pág.1)


Dilma diz que Nelson Jobim é "página virada" (Pág. 1)


Acordo acaba com a greve no Porto de Suape (Pág.1)


Falta professor para direito no interior (Pág. 1)


Descoberta de arsenal foi a maior do Estado (Pág. 1)


Punições a policiais sobem quase 90% (Pág.1)


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Zero Hora

Manchete: Economia dos EUA sofre rebaixamento histórico
Conceituada agência de classificação de risco reduz imunidade da dívida americana e amplia incertezas nas já tumultuadas finanças globais. (Págs. 1 e 18)
Pesquisa da UFRGS: Como os gaúchos usam a internet
Estudo confirma que o computador tradicional perde espaço. (Págs. 1, 4 e 5)
Há vagas: Provas do BB no RS reúnem 64 mil
Exame será realizado neste domingo. (Págs. 1 e 20)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Guerra cambial não acabou, diz Mantega ao 'Financial Times'

Atualizado em  6 de julho, 2011 - 07:38 (Brasília) 10:38 GMT

Mantega
Guido Mantega esteve em Londres para encontros com autoridades e com investidores
O ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, afirmou em uma entrevista publicada nesta quarta-feira pelo diário britânico Financial Times que a chamada guerra cambial “absolutamente não terminou” e que o Brasil prepara novas medidas para controlar a valorização do real.
Mantega, que esteve em Londres para encontros com autoridades locais e com investidores, afirmou que o G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) ainda não conseguiu estabelecer novas regras para controlar as moedas e que ainda há “disputas entre países”, como os Estados Unidos e a China.
Para Mantega, o crescimento lento e as baixas taxas de juros nos países desenvolvidos continuam a estimular o fluxo de capitais para os países emergentes, como o Brasil, e pressionar pela valorização do real, forçando as autoridades a adotar medidas para controlar o problema.
“Sempre temos novas medidas para tomar”, afirmou Mantega ao jornal, acrescentando que elas não serão pré-anunciadas, mas incluiriam a intervenção nos mercados.
Nesta semana, o real chegou próximo ao seu nível mais alto em 12 anos, com uma cotação de R$ 1,55 por dólar, numa indicação de que as medidas tomadas nos últimos meses pelo governo para tentar conter a valorização da moeda não vêm dando os resultados esperados.
Para o jornal, “as ações do Brasil para limitar a apreciação da moeda realçam o dilema enfrentado por muitas das economias em crescimento rápido – incluindo Turquia, Chile, Colômbia e Rússia –, já que permitir a apreciação da moeda limita o superaquecimento, mas também prejudica a competitividade da indústria doméstica”.
Críticas
Mantega foi a primeira figura de peso internacional a usar a expressão "guerra cambial" para se referir às disputas sobre as moedas, no final de setembro do ano passado.
Os principais alvos de Mantega eram os Estados Unidos, que haviam recém-adotado um plano de estímulo econômico com a injeção de US$ 600 bilhões na economia.
Para Mantega, esse dinheiro acabava sendo direcionado para investimentos não produtivos nos países emergentes, em busca dos retornos oferecidos pelas altas taxas de juros, pressionando assim pela valorização das moedas locais.
Uma moeda valorizada reduz a competitividade da indústria do país, ao tornar seus produtos de exportação mais caros.
Outro alvo frequente de críticas na guerra cambial é a China, país que mantém um regime de câmbio controlado, o que deixa sua moeda artificialmente desvalorizada.

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sábado, 16 de abril de 2011

Dilma foi à China ver de perto modelo chinês de conduzir o empresariado, diz “Financial Times

VEJA

Coluna do Ricardo Setti

Dilma foi à China ver de perto modelo chinês de conduzir o empresariado, diz “Financial Times”. 

O caso Vale faz temer que sim


Em Pequim, Dilma é recebida pelo ministro das Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, e uma guarda de honra (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Recebida com as devidas mesuras por uma guarda de honra e pelo chanceler Yang Jiechi (veja vídeo abaixo), a presidente Dilma chegou hoje para uma visita oficial ao maior parceiro comercial do Brasil no mundo, a China. É sua terceira viagem oficial desde que assumiu o poder – a primeira, cheia de simbologia e com um pacote de acordos firmados, foi com nosso grande vizinho e relutante parceiro do sul, a Argentina, e a segunda, a Portugal, para um oba-oba em torno do ex-presidente Lula.
O objetivo oficial da ida à China é “o estreitamento dos laços econômicos” com a segunda maior economia do planeta, tarefa que começa a ser desenhada amanhã, com a participação da presidente num fórum de empresários e que continua no encontro com o presidente chinês, Hu Jintao. Dilma regressa ao Brasil somente no sábado, e deve trazer na bagagem um rol de acordos comerciais.
Até aí tudo bem, tudo ótimo. O que me preocupa é a possibilidade, que o caso da interferência do governo na gestão da Vale torna bem concreta, de o muito bem informado jornal britânico Financial Times ter razão em reportagem que publicou hoje, com chamada na home page, sob o título “O Brasil mira a China em matéria de política industrial”.
Observar de perto a política industrial “estatista”
“Quando Dilma Rousseff, a presidente do Brasil, começar sua primeira visita à China na terça-feira”, diz o jornal, “ela estará ansiosa para observar pessoalmente a bem sucedida política industrial ‘estatista’ da locomotiva econômica da Ásia – uma abordagem para a qual seu governo está cada vfgez mais apontando dentro de casa ”.
O ponto de vista do jornal é confirmado por um executivo do grande conglomerado industrial e financeiro japonês Nomura, Tony Volpon. “Grande parte do modelo que eles [o governo Dilma] têm em mente é a China, é a forma como os chineses direta ou indiretamente direcionam o setor privado para cumprir objetivos econômicos maiores”.
Uma “estatização” de objetivos?
Quer dizer, um governo que não tem dinheiro para fazer o que é preciso no país o faria por meio da iniciativa privada – mas, de certa forma, “estatizando” objetivos de grandes empresas, com os poderes de regulação e outros que têm. Pois o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, não deitou falação no sentido de que a Vale “precisa contribuir mais com os interesses do país”? “Interesses do país”, lembremo-nos, no dizer de Lobão, são os interesses específicos do governo a que ele serve.
Claro que há imensas, descomunais diferenças entre o Brasil e a China, que é governada por uma rígida ditadura, que controla todos os setores da vida nacional. Aqui as coisas são diferentes, mas o Estado pode muito na área econômicaa, detém um enorme poder de pressão e de retaliação.
A Vale, repito, não foi um bom sinal. O governo fazer e acontecer numa empresa privada para substituir seu presidente, com base no fato de discordar da estratégia global da empresa, é um precedente grave.
Tomara que o jornal de negócios britânicos esteja errado – mas não sei, não…
Abaixo, o vídeo da chegada da presidente da República a Pequim:

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"Go and read a two": Nesta página, o internauta encontrará dois LINKs, correspondentes a uma parceria entre a agência noticiosa "Google News" e "Edson Paim Notícias", através dos quais poderá ler, diariamente, as últimas Notícias dos Municípios, dos Estados, do País e do Mundo, publicadas nessa dupla de sites que podem vir-a-ser o seu verdadeiro jornal diário (Acesse um e leia dois)

 

Este Blog estará sempre atualizado, qualquer que seja a data que apareça no trontispício desta página, pois a atualização ocorre automaticamente, pelos titulares dos sites, inclusive nos momentos em que você o esteja acesando ou lendo.

Para você ler as notícias que são postadas nos últimos instantes, pelo Google News e por Edson Paim Notícias",  basta clicar nos seguintes LINKs:

http://news.google.com/ 

http://www.edsonpaim.com.br/    

As instruções acima seriam até desnecessárias,  pois já existe uma  maneira de acessar, todos os dias, Notícias publicadas pelo "Google News" e por "Edson Paim Notícias", clicando  nos respectivos LINKs, situados ao lado direito desta página.  

Mas esta redundância objetiva a maior visibilidade por parte do leitor.

A sequência dos LINKS é idêntica a observada acima: O primeiro é o da agência noticiosa "Google News", o segundo é o de "Edson Paim Notícias" e, eventualmente,  o terceiro,  repete o de Edson Paim, enquanto não for substituido por um LINK de nível municipal, estadual, nacional ou internacional, formando assim, novas trincas de sites, aos quais aplicamos a designação de "THE THREE IN ONE POST".

De qualquer maneira, tanto as duplas como as trincas de sites (como ocorre em parte dos 600 Blogs que constituem o Painel do Paim), conduzem o leitor às últimas Notícias dos Municípios, dos Estados, do País e do Mundo, neles publicadas

sábado, 15 de janeiro de 2011

Saiu a foto oficial da Presidente Dilma Rousseff

Publicado por Redação em 15/01/2011 as 11:51
Arquivado em Política
Foto Oficial
Foto Oficial
Saiu a foto oficial da presidenta Dilma Rousseff.

Até esta sexta-feira (14) os gabinetes ministeriais ainda tinham na parede o quadro com o ex- presidente Lula.

Dilma posou tendo ao fundo as colunas do Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes da República.

O material foi produzido no dia 9 de janeiro pelo fotógrafo oficial da Presidência, Roberto Stuckert Filho.

A sessão de fotos durou uma hora e meia.

A própria presidenta fez a escolha final da foto.

Roberto Stuckert Filho é irmão de Ricardo Stuckert, que foi fotógrafo de Lula e fez as fotos oficiais do ex-presidente nos dois mandatos.

Pouca gente sabe, mas Ricardo Stuckert também havia feito a foto oficial do segundo mandato de Ferrnando Henrique Cardoso.

E o patriarca, Roberto Stuckert, que também já foi o fotógrafo do Palácio do Planalto, foi quem fez a foto oficial do ex-presidente João Figueiredo.

IG